sábado, 29 de dezembro de 2012

Só para constar


Nível 8 na próxima sessão.

Há, dei uma mudada em algumas postagens mais antigas. Corrigi ortografia principalmente. Tinha dois nomes que estavam escritos errados, umas mil vezes cada.
Estou trabalhando em uma postagem longa (a última da série sobre Westcrown). Acho que até domingo eu coloco ela aqui.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Capítulo 4 – Mais fatos sobre cantrips



Alguns estudantes arcanos, supostos eruditos avançados, costumam desdenhar da versatilidade dos cantrips. São pequenos truques para iniciantes - dizem eles. Como se o prazer da experiência fosse sempre proporcional à complexidade ritualística. Na verdade, a simplicidade destes pode ser um bálsamo reestimulante depois de experiências intricadas e envolventes em círculos mais avançados.
Ao partir da noite, meus pés descalços avançavam pela laje fria, em direção ao jardim, aonde a deixei resfolegante e semi-desperta há poucas horas, quando me retirei para a meditação e o preparo de novas fórmulas arcanas.
Encontrei Kaylla, ainda despida, repousando no ninho de almofadas do coreto do jardim interno de nosso castelo. A noite gélida despedia-se, deixando sua vulva umedecida com o sereno, brilhando convidativamente aos primeiros raios de sol.
Seu ânus, ainda avermelhado das experiências transmutatórias do dia anterior, lembrava as miríades de possibilidades que a morfose apresentava, quando animal, vegetal e mineral não eram mais suficientes e eu buscara na memória, as características de materiais existentes somente em R'lyeh.
Meu membro novamente ereto, escondia-se sob meu manto arquimágico. Meus dedos, tais como os de um sacerdote, folheavam as páginas profanas do grimório em busca de novos feitiços, de novas sensações.
Kaylla se mexeu rapidamente e com os olhos entreabertos perguntou-me – De novo?
Sim, ainda há muito para aprender no caminho da zôomorfose – Respondi.
Acocorei-me em seu lado. Com um rápido movimento de dedos e algumas palavras de ordem, o manto flutuava distante. O cansaço e o desejo lutavam em seu rosto, mas não era da índole da princesa, dar-se por vencida. Agarrou meu pênis com vontade e molhou-o com a língua, girando-a, como se quisesse experimentar com o tato toda a circunferência da extremidade superiora.
Me possua, me penetre, faça eu me sentir novamente um deusa, uma deusa puta – suplicava ela, com lágrimas de dor e de felicidade escorrendo de seu rosto e pingando sobre meu escroto.
Um estudante avançado da nobre arte da transmutação aprende a utilizar o próprio corpo e de seus parceiros como focus e componente material. Enquanto outros precisariam de materiais exóticos e muitas vezes indisponíveis, quando a necessidade surge, um leitor atento destas páginas logo descobrirá que muitos de seus fluídos apresentam o mesmo papel. Porém, conforme relatarei mais tarde, o custo em esperma necessário para fazer uma única ressurreição, mais que ultrapassa um diamante. Felizmente, caro leitor, cantrips são magias simples e muitas delas não possuem nenhum elemento adicional além de palavras e gestos.
Assim, com um rápido movimento e murmúrios, gerei um jato de água aquecida, que lavou os resquícios da volúpia anterior de seu colo e com um movimento rápido a adentrei.
Kaylla espremia seu corpo contra o meu, como se buscasse uma fusão permanente. Não contente de sua força natural, ela conjurou a de um touro. Suas mãos, transformadas em garras, rasgavam minhas costas. Sentia o precioso sangue azulado de nossa espécie escorrer pelos meus quadris e perder-se em solo aveludado.
Com facilidade, poderia ter curado o dano, ou transformado a superfície lesada em uma espécie mais resistente, mas resisti. Não queria de forma alguma arriscar alterar a expressão de prazer de minha parceira, enquanto esforçava-me no característico movimento de vai e vem.
Mais, mais, por favor Tellius, me penetre toda – ela pediu em um gemido. Em resposta acariciei suas nádegas e a surpreendi.
O cantrip Raio de Gelo é considerado inútil, por muitos magos, devido ao pouco potencial de dano. Porém, o prazer que ele pode causar naqueles com ao menos uma pitada de masoquismo, mais do que merece o aprendizado desta magia.
Inseri meu indicador, pouco mais de um centímetro em seu ânus e dali fiz a conjuração. Os pequenos projéteis de gelo, conduzidos por uma brisa congelante, fizeram com que ela desse um repentino pulinho e tentasse buscar ainda mais a inclusão de meu falo. Ela conteve um gemido, colocou a língua levemente para fora e mordeu delicadamente os próprios lábios.
Quando o efeito original já havia passado, repeti a invocação. Desta vez, ela não se conteve e deu um gemido, prova do prazer que estava sentindo.
Lembrem-se, uma das grandes vantagens dos cantrips é seu uso praticamente ilimitado. Se você notar que seu parceiro ou parceira está gostando do estímulo, você pode repetir quantas vezes julgar adequado.

domingo, 16 de dezembro de 2012

O que tinha no “saquinho de guloseimas” que a Mãe-das-Moscas entregou para o Nigel?



12 poções de “Cure Serious Wounds”;
1 varinha de “Restoration” (15 cargas);
1 varinha de “Cure Moderate Wounds” (12 cargas).

Locais importantes (1ª aparição entre parênteses)



Delvehaven - Antiga loja da sociedade Pathfinder (13ª aventura);
Devildrome - Arena de torneio de conjurações (12ª aventura);
Limehouse Theater - Local onde o grupo ensaiou "As Seis Provações de Lazarod" e realizou a apresentação previa (6ª aventura);
Massacre House - Sede da irmandade de Eiseth (12ª aventura);
Museu Blakros - A mais recente propriedade adquirida pelos Saliferes (2ª aventura);
Nightshade Theater - Local onde foi realizada a apresentação definitiva da peça "As Seis Provações de Lazarod" (7ª aventura);
Old Temple of Erastil - Refúgio da Gangue "Os Bastardos de Erebus" (3ª aventura);
The Maggot Tree - Local onde o grupo encontrou a Mãe-das-Moscas (14ª aventura);
The Wave Door - Local onde haviam itens para auxiliar o expedição em Delvehaven (12ª aventura);
Vaneo Arvanxi - Mansão do Prefeito (8ª aventura);
Vira Salisfer - conjunto de propriedades pertencentes à família Salisfer (1ª aventura).

Perfil dos Personagens XI



Nome: Luconarr Salisfer

Idade: 40 Anos

Tipo Sanguíneo: B

Histórico e descrição: Cada um de sua forma particular, os filhos de Marcellano Salisfer são reservados e ausentes. Porém, Luconarr sempre foi o mais distante na sua falta.  Sendo um Hellknight, seu trabalho envolve constantes missões ao redor do reino e semanas perdidas na capital Egorian.
 Seus dois filhos, de esposas diferentes, cresceram com um mínimo contato com o ríspido e severo pai. Sua relação com Sandrine, filha de escravos rurais e de pai desconhecido, foi inesperada e fugaz. Muito se falou, na época de seu segundo casamento, que a garota era uma bastarda Blakros e que Luconarr encontrara uma bela e nobre esposa em troca de uma módica dívida com uma família de comerciantes locais, proprietários da mocinha.
A morte de Sandrine, em um trágico incêndio, é até hoje pouco compreendida. Nunca ficou claro, o que ela fazia em um templo do deus Zon-Kuthon ou a fonte do fogo que se alastrou como que magicamente. A presença de muitos corpos, visivelmente retalhados, apesar das queimaduras, era mais um ponto de mistério. Contam que ele pronunciou apenas uma palavra quando foi comunicado da morte da segunda-esposa: “sei” e recusou-se a dar explicações de seu paradeiro no dia anterior aos dottaris, alegando “assuntos da rainha”. A história foi corroborada por outro hellknight, a quem ele havia se tornado muito próximo nas semanas anteriores, o maníaco chamado Sorridente-Amarelo.
Loconarr é um mestre no uso de técnicas e armas exóticas vindas do extremo-oriente. Seu Iaijutsu é temido e pouco compreendido. Ao mesmo tempo, ele é um profundo conhecedor da filosofia da Garra Divina e domina conhecimentos avançados dos Hellknights.
Fisicamente, Luconarr é um homem de meia-idade, com feições sérias e feito a poucos amigos. Dizem que todo Hellknight usa uma máscara, mas que ele usa duas, pois seu próprio rosto nada revela.